Foto: Joana Berwanger/Sul21
A não aceitação do resultado das urnas, que elegeu, democraticamente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil pelos próximos quatro anos, tem gerado atos de extrema violência, praticados por apoiadores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). O qual, inclusive, apoia e incentiva tais ações criminosas.
Os atos antidemocráticos, que pedem o golpe militar e acirram a intolerância e a agressividade, vem sendo realizados em diversas regiões do país. Bloqueio de estradas, acampamento em frente a quartéis pedindo a intervenção dos militares e, mais recentemente, o estarrecedor ato terrorista realizado em Brasília, após a nomeação do presidente Lula, quando um grupo de apoiadores de Bolsonaro queimou oito carros e cinco ônibus.
Na mesma ocasião, bolsonaristas tentaram invadir o prédio da Polícia Federal e quebraram vidros da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.
A estarrecedora onda de brutalidade é resultado direto da postura do atual presidente, que teve como característica marcante de sua gestão, a intolerância. Muito antes do resultado das eleições, Bolsonaro já inflava os ânimos de seus apoiadores contra seu principal oponente, Lula, e a todos os que o queriam fora do cargo de chefe da Nação.
Infelizmente, o que se constata é que o “bolsonarismo” ainda persiste no país e tenta, das formas mais vis, desrespeitar a democracia.
E, neste cenário de insensatez, não podemos deixar de lamentar a postura de algumas Câmaras Municipais de Vereadores que não só defendem, mas também apoiam tais atos.
O momento requer extrema atenção!
Vale ressaltar que qualquer tentativa de impedir a posse de um presidente da República eleito democraticamente é crime.
O CPERS reafirma sua posição em defesa da democracia e repudia, de forma veemente, as ações que visam impedir a posse de Lula, legitimamente eleito pelo povo.
Exigimos e lutaremos pelo respeito ao resultado das urnas.