Moção de Repúdio à privatização de quatro escolas municipais de Alegrete


O CPERS vem a público repudiar veemente à privatização em andamento de quatro escolas municipais de Alegrete (19º Núcleo): EMEB José Antônio Vilaverde Moura, EMEB Marcelo de Freitas Faraco, EMEI Dr. Romário de Araújo de Oliveira e EMEI Dr. Alexandre Lisboa.

De maneira autoritária, o prefeito Márcio Amaral (MDB) e o secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Rui Alexandre Medeiros, estão em processo de “parceria público-privada”, termo usado para privatizar e/ou terceirizar as instituições municipais.  De maneira abrupta, as “parcerias” estão sendo impostas, sem estudos formalizados ou qualquer discussão com os estudantes, responsáveis e educadores(as), os principais interessados.

Sob o argumento de melhoria da qualidade do ensino a partir de um novo modelo de gestão, esse tipo de projeto segue, na verdade, a mesma linha do governo Eduardo Leite (PSDB) em nível estadual, com o descaso e o desrespeito com a educação pública e toda a comunidade escolar.

O CPERS salienta que a privatização das escolas é a entrega do dinheiro público, que deveria ser colocado à disposição de toda comunidade escolar, para grandes empresas privadas que visam o lucro. Além disso, os profissionais que serão contratados por essa empresa, não terão formação pedagógica adequada para trabalhar com os estudantes.

O Sindicato reafirma que privatizar ou terceirizar as escolas públicas, não resolve. O que precisamos fazer é torná-las efetivamente públicas, com investimento e valorização dos professores(as) e funcionários(as) de escola, de modo que elas passem a atender às necessidades da comunidade escolar e dos estudantes que as frequentam. 

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