A falta de diálogo tem sido uma das fortes marcas do governo Sartori (PMDB). Pela primeira vez na história do Rio Grande do Sul, estudantes ocupam as escolas para protestar contra o sucateamento das instituições e a privatização que este governo tenta impor. Mesmo diante deste quadro, que conta também com a forte greve dos educadores, há um mês, Sartori e seus aliados não desistem de tentar acabar com a educação pública gaúcha. Não dialogam, não negociam. Apenas escondem-se atrás da falsa crise para negar o direito à uma escola pública de qualidade aos nossos estudantes.
Em resposta a contraproposta dos estudantes a Carta Compromisso do governo, o secretário da Educação, Luís Alcoba de Freitas, apenas reafirmou a intransigência o seu autoritarismo deste governo ao não se dispor a negociar. Ao invés de buscar o diálogo, pressiona e ameaça. “Esta segunda proposta renova os termos da carta-compromisso que entregamos aos estudantes na terça-feira e fixa novo prazo de 48 horas, desta vez improrrogável, para a desocupação das escolas. Com este documento encerramos quaisquer negociações com os movimentos”, afirmou o secretário, acrescentando ainda que a desocupação das escolas deve ser feita nesta segunda-feira, dia 13.
O CPERS repudia a postura deste governo que não negocia, não dialoga e não prioriza a educação pública. Pelo contrário, quer deixá-la cada vez pior para ter o argumento, junto à sociedade, de que a privatização será a única saída.
Estamos atentos e não permitiremos que este governo use a truculência para desmobilizar as ocupações dos estudantes. Qualquer ato que atinja a integridade física dos nossos estudantes será de reponsabilidade deste governo anti-democrático e desrespeitoso.
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