De 21 a 25 de janeiro, Porto Alegre e cidades da Região Metropolitana serão sede do Fórum Social das Resistências 2020, que terá como tema “Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta”.
A Marcha de Abertura e a XII Marcha pela Vida e Liberdade Religiosa ocorrerão nesta terça-feira, 21, com saída do Largo Glênio Peres, Centro de Porto Alegre, a partir das 18h. O Fórum é organizado e promovido pelo conjunto dos movimentos sociais do Rio Grande do Sul; a primeira edição ocorreu em 2017.
No dia 22, quarta-feira, estão previstas as Assembleias de Convergências, em Porto Alegre e na Região Metropolitana. O auditório do CPERS (Av. Alberto Bins, 480) sedia, às 14h, a mesa Agroecologia e Agrotóxicos – Direitos e Organização e, às 16h, o debate A Resistência no Estado Mínimo, com o economista Márcio Pochmann.
As questões debatidas serão sistematizadas e apresentadas na Assembleia dos Povos, no dia 24. Na quinta-feira, 23, ocorrerão as mesas de debates com convidados nacionais e internacionais. Nos dias 25 e 26, será realizada a reunião do Conselho Internacional do FSM, além de várias outras atividades.
A programação completa do Fórum pode ser conferida AQUI. As inscrições podem ser realizadas no site http://forumsocialportoalegre.org.br/.
Em carta aberta, organização reforça importância do Fórum
A organização do Fórum Social das Resistências divulgou carta aberta na qual faz uma breve análise do crescimento de movimentos “de orientação fascista e antidemocrática” não apenas “nos espaços institucionais, mas também na base de nossas sociedades”, com a utilização das ferramentas da mídia social e apoio da grande imprensa. É destacado ataque a direitos trabalhistas e sociais, em uma agenda que visa, também, à “restrição de direitos políticos das classes populares, a exploração sem precedentes da natureza e o aprofundamento da concentração de riquezas nas mãos de apenas 1% da humanidade”.
Por outro lado, frente a esses ataques, “crescem movimentos de resistência, locais, nacionais e internacionais” e, no Brasil, “desde a posse do novo governo, são centenas de ações, mobilizações e movimentos de resistências contra as políticas neoliberais e de retirada de direitos”. De acordo com o documento, os “Fóruns Sociais, apesar de seus limites, seguem sendo espaços abertos, plurais, de encontros horizontais e debate democrático que já produziram iniciativas comuns e podem contribuir na formulação de propostas e na articulação de ações capazes de se opor ao domínio do capital e de todas as formas de dominação”.