O governo Eduardo Leite anunciou nesta quinta (31) que a folha de outubro começará a ser quitada apenas no dia 14 de novembro. A crueldade é ainda maior neste mês: a primeira faixa salarial será de apenas R$ 1,7 mil.
Pior; quem recebe até R$ 2,5 mil só receberá o salário integral no dia 11 de dezembro. Trata-se de uma medida adequada ao slogan adotado pelo governo. Novas façanhas, velhas práticas.
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Outra nova façanha: são 47 meses de atraso e/ou parcelamento e quatro anos desde o primeiro fatiamento da folha, iniciado pelo antecessor Sartori.
Quem recebe acima de R$ 1,7 mil terá os salários quitados pelo sistema de parcelas. A primeira será depositada no dia 20 no valor de R$ 700.
A próxima, somente no dia 10 de dezembro, equivalente a R$ 1 mil. Um dia depois, no 11, o governo deposita parcela de R$ 800.
No dia 12, deposita mais R$ 1,1 mil. A quitação total está prevista apenas para o dia 13.
Para a surpresa de ninguém, o Estado agrava a situação de miséria dos educadores(as) e ainda se utiliza do fato para justificar políticas nefastas, como os projetos de alteração da carreira e da Previdência.
O CPERS convoca a categoria a permanecer mobilizada em todo o estado para deflagrar a greve. O movimento paredista inicia 72 horas após o protocolo dos projetos na Assembleia Legislativa.
No dia 14 de novembro, todas e todos estão convocados para participar de ato unificado com todas as categorias do funcionalismo em Porto Alegre.