Em meio à pandemia, o governo Eduardo Leite (PSDB) e o secretário da educação, Faisal Karam, proibiram escolas estaduais que oferecem EJA, Neeja e curso técnico de ofertarem novas vagas.
A não liberação de matrículas impede a criação de turmas, reduz carga horária de professores(as), deixa contratados(as) à margem do desemprego e faz com que trabalhadores(as) sejam remanejados para outras escolas sem qualquer organização prévia.
Dezenas de milhares de estudantes, em sua maioria de baixa renda e em situação de vulnerabilidade agravada pela pandemia, serão prejudicados pelas determinações. Se o impedimento permanecer, muitos terão negado o sonho de estudar e ter uma vida melhor.
Trata-se de mais um passo rumo à privatização da escola pública, reduzindo a oferta gratuita e abrindo espaço para o ensino privado.
Por meio deste abaixo-assinado, reivindicamos o fim da exclusão e a reabertura de vagas para todas as modalidades, por uma educação pública gratuita, inclusiva, de qualidade e socialmente referenciada.