Maria Helena Weber lança olhar sobre histórias de mulheres em ‘Na língua delas’


Durante o mês de março será realizado o lançamento do livro de contos de Maria Helena Weber. A obra reúne 19 contos de dimensões e continuidades diferenciadas, mantendo o olhar sobre histórias de mulheres, na trilha dos contos publicados em Memórias na pele (1989) e em Mulheres da vida (2008), criados a partir de quadros de Cristina Rosa.

A autora nasceu em Caxias do Sul e é professora titular da UFRGS e pesquisadora da área de Comunicação Política, com publicações nacionais e internacionais e escritora, com publicações desde 1982.

A obra Na Língua Delas O livro é apresentado por dois escritores. A gaúcha Lélia Almeida, autora dos romances Antônia (1987), Senhora Sant’Anna(1995), Querido Arthur (1999), O amante alemão(2013), e com extensa produção como cronista e ensaísta. A escritora apresenta os contos sob o título Um idioma muito antigo. Godofredo de Oliveira Neto, professor da UFRJ, é autor de romances traduzidos em vários idiomas, como O bruxo do contestado (1996), Pedaço de Santo (1997), Oleg e os clones (1999), Marcelino Nanmbrá: o Manumisso (2000), Ana e a margem do rio: confissões de uma jovem Nauá (2002), Amores exilados (2011)

Produzido pela Belas Letras, no selo Modelo de Nuvem, Na língua delas foi editado por Marco de Menezes e Germano Weirich. O projeto gráfico é de autoria de Camila Cornutti que criou a capa, a partir da foto da flor capuchinha (tropaeolum majus), de Jacqueline Joner.

Os dezenove contos, em 176 páginas, foram criados em épocas diferenciadas, acionados por temas diversos e, assim, possuem formatos e dimensões desiguais. Alguns foram publicados em coletâneas como Noite encomendada; Bromélias de agosto e Despedidas do Bogart (homenagem a Luiz Fernando Veríssimo). Outros são minicontos agrupados em Modos de Amar e Trair (Amar; Existir; Andar; Vender Trair). Ao final, três contos se complementam para contar uma única história (ImpedidaDesnorteado e Promessa)

A autora nasceu em Caxias do Sul e trabalha na UFRGS como professora e pesquisadora da área de Comunicação Política, com publicações nacionais e internacionais e obras como Comunicação e espetáculos da política (2000) e Comunicação pública e política – práticas e pesquisa (2017).

EU:
Talvez tudo tenha começado com aqueles poemas infantis escondidos que minha mãe Zoila achava e, feliz, mostrava para as amigas da vizinhança, em Caxias. O embaraço daqueles dias talvez tenha passado quando descobri, décadas depois e sem ela, que aqueles rabiscos não me pertenciam porque eram transformados em literatura. Aqui estou, me expondo mais uma vez, para a vizinhança, depois da poesia publicada no objeto Âmbula – a Caixa que recebeu o Prêmio Funarte 1982 (criado com Heloisa Schneiders e Humberto Vieira) e em Derrapagens (1995). Os contos vieram depois e se impõem até hoje, macerados até a forma final e assim, guardados em Memórias na Pele (1989), desenhados por Cristina Rosa em Mulheres da Vida (2008). Outros tantos integraram coletâneas e dois obtiveram maior destaque. Luzia à l’arôme de limonade foi publicado no Jornal Almaghrib, no Marrocos (1990) e Rita, sobre o destino de Martileide foi adaptado para o cinema como uma das Mulheres do Brasil (2006), sob a direção de Malu de Martino. O filme recebeu prêmios nacionais e internacionais. O desejo de registrar cabe em qualquer palavra e crônicas foram escritas como Os Babados e a Diferença publicada em Nós, os Gaúchos (S. Gonzaga e L. Fischer) de 1992; textos poéticos acompanharam apresentações musicais como A voz do Brasil dirigida por Geraldo Flach (1981) e ensaios de dramaturgia infantil como a peça Arret, o novo mundo dirigido por Ana Maria Weber (1998).

A poesia é vital, assim como o trabalho de ensinar, aprender e pesquisar desenvolvido na FABICO/UFRGS, no campo da Comunicação e Política, desde os anos 8O. Livros, artigos, palestras, nacionais e internacionais, pesquisas e orientações de teses e dissertações deslocam a poesia e produzem o registro da realidade, como dizem os livros Comunicação e espetáculos da política (2000) e Comunicação Pública e Política – práticas e pesquisa, de 2017 com M.Coelho e C.Locatelli, entre outras publicações.

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