Educadores denunciam arbitrariedades do governo em frente ao condomínio em que mora Sartori


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Hoje pela manhã, professores e funcionários de escola de diversas regiões do Estado protestaram, em frente ao condomínio onde reside o governador Sartori, contra o descaso com os educadores e a educação pública. Na ocasião, eles também denunciaram à população as consequências das medidas que integram o pacote de maldades do governo, que deve ir à votação na Assembleia Legislativa nos próximos dias, bem como da Reforma da Previdência e a da terceirização propostas pelo golpista Temer.
Por pouco mais de duas horas, o grupo entregou aos pedestres e motoristas material informativo sobre os ataques dos governos de Temer e Sartori, que buscam incessantemente retirar direitos trabalhistas duramente conquistados.
Além do informativo, os educadores exibiram faixas com as denúncias cada vez que o semáforo fechava para os motoristas.
“A comunidade precisa saber o que o governador está fazendo com o nosso Estado.  Não temos segurança, nem investimentos em educação. Continuamos com nosso salário e 13º parcelados, um desrespeito aos nossos direitos. Hoje, fizemos um ato representativo para mostrar ao governador que estamos atentos e mobilizados e não permitiremos nenhum retrocesso”, destacou o segundo vice-presidente do CPERS, Luiz Veronezi.
Em greve desde o dia 15, os educadores relataram como está a mobilização pelo Estado e as manifestações realizadas em diversas regiões. Caminhadas, panfleteações, audiências públicas e a cobrança do voto contrário dos deputados estaduais ao pacote de Sartori e, dos deputados federais, da reprovação a Reforma da Previdência e a terceirização, são algumas das ações realizadas.
No final do protesto, professores e funcionários de escola colocaram-se de costas para o prédio onde reside o governador e gritaram Fora Sartori.

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Vigília para barrar aprovação do pacote de maldades

A próxima manifestação do CPERS já está marcada. No próximo dia 28, educadores de todo o Estado darão início a uma vigília na Praça da Matriz para pressionar os deputados a votarem contra as medidas do pacote do governo. Além dos educadores, a mobilização irá contar com integrantes do Movimento Unificado dos Servidores – MUS.
A resistência dos educadores e demais servidores na Praça da Matriz, em 2016, fez com que o governo recuasse, retirando a PEC 257, que retira o Artigo 35 da Constituição e obriga o Estado a realizar o pagamento no último dia do mês, a PEC 242, que trata da licença-prêmio e a PEC 256, que pretende acabar com a organização sindical (licença para atuar nos sindicatos).

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