CPERS inicia Caravana em Defesa da Educação Pública – contra o desmonte do Estado, com visita a escolas e ato conjunto dos servidores

Nesta terça-feira (03), o CPERS deu início a Caravana em Defesa da Educação Pública – contra o desmonte do Estado. O objetivo da iniciativa, que segue até o dia 27 de setembro, é debater com a base da categoria sobre os dois projetos de Estado que estão em disputa nestas eleições, denunciar o desmonte do Estado e destacar a defesa intransigente da educação pública de qualidade e a valorização dos profissionais da educação.
Desde as 7h30, representantes da Direção Central, da direção dos Núcleos e dos aposentados visitaram diversas escolas do Núcleo 38 – Porto Alegre. Professores e funcionários de escola receberam materiais informativos produzidos pelo CPERS, que destacam a urgência do pagamento da reposição salarial de 23,29% , a retirada de direitos orquestrada por Temer e Sartori, ambos do MDB, a miserabilidade em que a categoria se encontra, os gastos do governo com ajudas de custo, viagens e empreiteiros enquanto a educação recebe 101 milhões a menos de investimento, além de apresentar os deputados que votaram contra os educadores e demais servidores ao apoiarem projetos de Sartori que atacam direitos históricos do funcionalismo público gaúcho.
“O CPERS não tem que dizer para a categoria em quem votar. Este não é o nosso papel. Mas temos que alertar sobre aqueles que vão continuar a política de Sartori. A nossa caravana tem esse papel de conscientizar e alertar quanto a importância do voto. Anular o voto é um equívoco. Não votar ou vou ter em branco é ajudar a manter o que está aí.
Precisamos de alguém que perceba a importância de uma educação pública de qualidade e valorize os servidores públicos”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Ato Conjunto com os servidores estaduais
Após a visita às escolas, os educadores e educadoras reuniram-se com demais servidores públicos em frente ao Banrisul central para o Ato Conjunto dos servidores estaduais contra o parcelamento e o atraso de salários, imposto por Sartori pelo 31º mês. A Secretaria da Fazenda anunciou que a folha de pagamento de junho deve ser quitada até o dia 23 de julho.
Do local, os servidores seguiram em caminhada até o Palácio Piratini denunciando à população o descaso do governo com os educadores e demais servidores. Em frente ao Piratini, após manifestações de repúdio contra a política de desmonte do Estado, orquestrada por Sartori, os servidores entraram no plenário da Assembleia Legislativa, onde ocorria sessão, e realizaram forte pressão exigindo que os deputados e deputadas cobrem do governo o pagamento em dia e de forma integral dos salários do funcionalismo público estadual, conforme prevê a Constituição.

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Confira o cronograma da Caravana: