Conselho Geral do CPERS define mobilizações da categoria


Nesta sexta-feira (25), os conselheiros do CPERS, reuniram-se no salão de Atos Thereza Noronha, na sede do Sindicato, para deliberarem sobre propostas de mobilização da categoria.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, destacou o grave momento no país e no Estado, onde as ações dos governos federal e estadual avançam em seus projetos de privatização e reforçam os ataques aos direitos dos (as) trabalhadores (as).
“São 87 estatais a venda, inclusive a Casa da Moeda. As nossas riquezas estão sendo entregues a empresas internacionais. Cresce, cada vez mais, as tentativas de privatização total. Aqui no Estado, Sartori quer calar a boca de quem faz a luta, através do PL 148”, observou.
Na ocasião, Helenir relatou também as tentativas do governo de impedir as Aulas Cidadãs organizadas pelo CPERS para estabelecer o debate sobre as arbitrariedades do governo com educadores e comunidade escolar. “Nunca fomos tão atacados. Quiseram nos calar e impedir as aulas cidadãs, mas isso só nos deixou uma certeza: que acertamos o alvo. Parabenizamos a todos os educadores e educadoras que realizaram as aulas cidadãs. Foram muitas, com grande participação. Essa categoria já viveu tempos muito mais duros e não recuou, fez a resistência em defesa dos seus direitos. Seguiremos assim”, afirmou.

Propostas de mobilização aprovadas:
1. Realizar pressão e cobrança no Judiciário, para que façam cumprir as decisões judiciais que determinam que o Governo do Estado do RS respeite os direitos dos(as) Servidores(as) Públicos(as);
2. Realizar Ato Político e entregar documento ao MP (Ministério Público), denunciando Perseguição aos Servidores(as) Públicos(as) e aos Movimentos Sociais;
3. Denunciar o Governo Estado, via CNTE, a OIT (Organização Internacional do Trabalho), denunciando o descumprimento de obrigações legais;
4. Realizar Audiência Pública na CCDH (Comissão de Cidadania e Direitos Humanos) da Assembleia Legislativa do RS, denunciando a perseguição do Governo do Estado ao “fazer pedagógico”;
5. Realizar Aulas Cidadãs em ruas, praças e locais públicos, envolvendo a sociedade e, principalmente, os Grêmios Estudantis. A aula inaugural será na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre;
6. Realizar Assembleia Geral, no dia 05 de setembro, caso o Governo não pague os salários do mês. Caso pague, a Assembleia passa a ser um Ato Estadual. Paralisação e Atos nas regiões dos núcleos (trancaço nas agências do Banrisul), nos dias 01 e 04/09, em caso de parcelamento de salários;
7. Orientar os(as) professores(as) e funcionários(as) a abrir B.O (Boletim de Ocorrência), caso o governo não honre o pagamento dos salários do mês. O texto base será elaborado pela Assessoria Jurídica Criminal e encaminhado aos núcleos. As cópias dos Boletins de Ocorrência devem ser entregues, até o dia 05 de setembro, na Secretaria Geral do CPERS/Sindicato;
8. Participar das Atividades do “Grito dos Excluídos”, no dia 7 de setembro, em Porto Alegre e nas demais regiões dos núcleos, portando faixas e fazendo denúncias contra as privatizações, perda de direitos e ataques a educação. Pela Democracia e Soberania Nacional;
9. Lutar Contra a Privatização e Contra o aumento da contribuição do Servidor(a) ao IPE;
10. Defender intransigentemente a manutenção e qualificação da EJA – Educação de Jovens e Adultos nos Ensinos Fundamental e Médio;
11. Realizar Moção de Solidariedade a Professora Marcia Friggi, brutalmente agredida por um aluno no seu local de trabalho, em Indaial/SC;
12. Realizar Moção de apoio à Escola Julio de Castilhos (Julinho) contra os ataques da ZH e da RBS de responsabilização da escola frente ao tráfico de drogas;
13. Realizar Moção de Repúdio Contra a Privatização da ELETROBRAS;
14. Realizar Moção de Repúdio Contra a Desocupação do prédio onde estava a “Ocupação Lanceiros Negros”, no centro de Porto Alegre;
15. Nota Pública de Repúdio ao projeto Escola Sem Partido, protocolado dia 15/08/2017, na Câmara Municipal de Vereadores de Pelotas, pelos vereadores Enéias Clarindo (PSDB) e Fabrício Tavares (PSD);
16. Nota Pública de Repúdio ao Projeto Escola Sem Partido.

 

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