Conselho Geral define propostas para a Assembleia de amanhã, dia 08 de março


Os conselheiros do CPERS reuniram-se nesta terça-feira (07), às 18h30, no 9º andar da sede do Sindicato para deliberarem as propostas de mobilizações da categoria. As propostas serão apresentadas na Assembleia Geral dos educadores que ocorre nesta quarta-feira, dia 08, às 13h30, no Gigantinho (Av. Padre Cacique, 891, bairro Praia de Belas, em Porto Alegre).
Na abertura da atividade a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer ressaltou os diversos trabalhos de mobilização que foram realizados pela Direção Central juntamente com os Núcleos desde o dia 02 de fevereiro, chamando a atenção da categoria sobre os Projetos de Lei que estão na Assembleia Legislativa e para a população sobre a Reforma da Previdência. Helenir também alertou que no dia 21 de março ocorrerá a leitura do relatório da Reforma da Previdência e que se faz necessário dar uma resposta ao governo.
A presidente também relatou o sentimento da categoria nas visitas às escolas e em outras atividades de mobilização. “Nesse cenário se faz necessário sim fazer uma greve, uma greve forte, uma greve de resistência. Sentimos as diferentes reações dos nossos colegas, o nosso povo perguntando quem mais faria a greve conosco. A categoria está acuada, mas ao mesmo tempo com mais vontade de reagir”, concluiu.
“Os desafios para mobilizar a categoria são muitos, mas, temos que construir uma greve de resistência para barrar os ataques do governo estadual e federal. O governo Temer eu não sei se irá sustentar-se por muito tempo, mas o tempo necessário para retirar todos nossos direitos. Hoje temos aqui a responsabilidade de construir propostas que unirão e fortalecerão a categoria para a luta”, afirmou Helenir.

Propostas aprovadas:

1. Aderir a Greve Nacional, chamada pela CNTE, a partir do dia 15 de março, com os seguintes eixos: Contra a Reforma da Previdência, Contra a Reforma Trabalhista, Contra a Reforma do Ensino Médio, Pelo Cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional, Contra os Ataques do Governo Sartori e a Retirada de Direitos, Pelo Pagamento Integral do 13º Salário, Contra o Parcelamento e Arrocho Salarial, Pela Manutenção do IPE Público e de Qualidade e Pela Manutenção dos Direitos dos/as Trabalhadores/as;

2. Realizar Ato Estadual / Regional com ações fortes, no dia 15 de março;

3. Realizar atividades regionais:

3.1. Escrachos e acampamentos em frente as residências dos/as deputados/as;

3.2. Fazer cartazes com os rostos dos/as deputados/as que apoiam as políticas de Temer e Sartori para retirar os direitos dos/as trabalhadores/as;

3.3. Realizar panfleteação na comunidade;

3.4. Realizar plenárias nas Escolas com a presença da comunidade;

3.5. Realizar vigília e paralisações nos dias de votação do pacote de ataques do Governo Sartori.

4. Participar dos Comitês Municipais contra a Reforma da Previdência Social;

4.1. Criar Comitês de Base, nas escolas, Contra as Reformas que Retiram Direitos.

5. Gravar pen-drives com as opiniões dos/as deputados/as de cada região sobre a Reforma da Previdência;

6. Realizar Seminário sobre a Reforma do Ensino Médio;

7. Realizar Moção de Repúdio Contra a Reforma da Previdência, nas Câmaras de Vereadores;

8. Realizar Ato Estadual, no dia 15/03 pela manhã, em frente a Escola de Ensino Médio Presidente Costa e Silva (Bairro Medianeira), como símbolo da perseguição que está ocorrendo nas escolas de todo o Estado;

9. Unificar a luta com os demais sindicatos de trabalhadores/as e demais movimentos, criando comitês municipais e nos bairros contra as reformas neoliberais e demais ataques dos governos federal e estadual;

10. Realizar Moção de Repúdio à Direção da Escola de Ensino Médio Presidente Costa e Silva e à 1ª CRE por perseguir o educador José Morais pelo fato de alterar o nome da escola ,no cabeçalho das avaliações aplicadas em suas turmas, definindo Costa e Silva como Ditador.

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